
O tempo não pára! Cada segundo avança rapidamente! Tenho medo deste disparo contínuo do tempo, e ao mesmo tempo tenho uma vontade avassaladora que este passe rapidamente. Quero-me encontrar junto a paredes de luar e perder-me no tempo sem dar conta deste passar. Não dá mais para viver neste anseio de querer ser, ter, ir, estar... Eles passam como o passo do senhor de idade incerta. Quando chegará? Valerá a pena desejar arduamente a sua chegada? Ai tempo... o tempo... corre depressa de mais, de vagar de mais, corre como não devia correr. E o que nos resta a nós? Sucumbir a este poderio revolucionário da maquinaria?
*Corre e abranda às minhas vontades!
Hoje, amanhã, sempre...
*Corre e abranda às minhas vontades!
Hoje, amanhã, sempre...
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