segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DESAPEGO: O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO

As abelhas, após construírem a colmeia, abandonam-na. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo o mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado sem preocupação com o destino que terá. Batem as asas para a próxima morada sem olhar para trás.
Dizem que quando Deus esvazia as nossas mãos, ele esta a preparar-se para enche-las novamente.


Qual a forma mais simples para o desapego?


Descobrir que mereçemos mais.


Temos tanto medo do novo, de nos deixar levar pela macia e nova ventania de alegorias nas nossa vida, que às vezes nos vemos presos a uma situação, a uma pessoa.às vezes, a situação ou a pessoa, já não nos acrescenta mais nada, mais ainda sim, ficamos ali... presos.
D.E.S.A.P.E.G.A.R !


Soa tão facíl falar, viciamo-nos em algo que nos faz bem, e simplesmente, morremos de medo, de perder. Apegamo-nos tanto, que já não vemos a nossa vida, sem o nosso material de alimentação moral, daquela companhia agradável, daquele velho amor, daquela antiga paixão Talvez devêssemos desapropriarmo-nos de algo que é relativo, tudo passa. Poucas coisas valem a pena tonarem-se permanentes em nos mesmos. A nossa mente é causadora das nossas maiores dores. Somos tão apegados às coisas que mesmo sabendo que elas já não nos fazem bem, continuamos presos. Há algumas realidades, que só nos magoam, pelo simples facto do medo de perder.


Deixa ir embora, vai te fazer bem.


'Deixa que os mortos enterrem os seu mortos'.



Não precisamos de muito não, só uma 1 dose de desapego e 2 de amnésia .


Esquecer faz muito bem.


D.E.S.A.P.E.G.A.R


Devemos abrigar em nós um único desejo: O DE NOS TRANSFORMARMOS.


"Assim, quando alguém, ou algo tem que sair da nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Adquirimos visão mais ampla. O sofrimento vem quando nos fixamos em algo ou alguém. O apego embaça o que deveria estar claro; por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para o nosso crescimento precisa entrar. E se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?"





“O maior acto de desapego é soltar o passado e as preocupações com o futuro e viver no momento presente. Quando fazemos isso, concentramos a nossa atenção e energia e não nos desvitalizamos com críticas, comparações e julgamentos. O desapego libera-nos da culpa e do desperdício de energia. No momento presente, não precisamos possuir ou perder nada.”